domingo, 8 de maio de 2011

Miss Cética !


Eu que inusitadamente não estava atrás de algo alto o suficiente para o meu convívio, fui obrigada a conhecer-te talvez por educação, charme, simpatia, meu estado mental. Não importa as causa quando não se pensa nas conseqüências como de costume de se esperar de uma mulher frágil.

Eu estou contando os minutinhos para você decidir de uma vez por todas o que vais fazer com mais essa peça que falta no seu quebra cabeça para maiores de dez anos. Estou ansiosa para ver qual será o meu lugar nessa brincadeira toda, novamente eu me coloco em uma situação ridícula. Preciso encontrar novos hobbies, propositalmente adquirir uma overdose, ou talvez comprar uma dose de veneno anti-monotonia.

Todos dizem que você mudou o sentido que eu dava a minha “vida”, que contribuístes para o meu bem estar e que colocastes mais nicotina no meu pulmão do que qualquer outro. Dizem que o cheiro do cigarro apaixona... Assim como dizem que eu estou apaixonada. Tolos.

Não há sentido em me apaixonar a essa altura do campeonato, não seria algo bom... Será que é bom ainda? Não estou me privando de sentir algo por alguém que tem como maior adjetivo a palavra: Cético. Estou apenas me fazendo um bem em não fazer algum sentido.

Amanhã eu penso na questão da palavra “nós”, afinal de contas com um amor desse ele sabe que deveria estar feliz. Falsidade faz parte de nosso convívio é uma virtude ao meu olhar, ser verdadeiro é o maior erro que podemos cometer em nossas vidas. Sabe o que é mais difícil de afirmar e reforçar nisso tudo? É que, não... Eu não consigo mais respirar sem ter resquícios do aroma do seu tabagismo, daquele perfume amadeirado que eu detesto, daquele ar de “eu posso te amar”, daquele você!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Miss sinônimos !



Você chegou e mudou todas as certezas da minha vida, logo eu que sou refém de sentimentos absortos, céticos que nem eu. Sou descrente de suas palavras bonitas, se meu mundo dependesse de palavras, minha vida seria certamente um dicionário de sentimentos.

Foi como um filme clichê que passa a qualquer hora do dia, não importa o conteúdo, nós já sabemos do final. Talvez você esteja feliz de ter confundido meus sentimentos, és homem conhecedor do meu mundo, dos meus sonhos, do meu dicionário... Meus sentimentos estavam pareando pelo vento e você com sua rede apanhou todos aperfeiçôo cada um, colocou em um pacote entregou-me junto ao seu afeto.

Na caixinha havia coisas maravilhosas, porém, algo prendeu a minha atenção. Foi um relógio. Assemelhava-se á uma pintura de Dalí, onde não importa o tempo que se passa mais sim o tempo em que se vive. Esse tempo era o nosso tempo... Surreal.

E eu que por um longo tempo me iludi com sonhos de que amor é algo planejado, comecei a entender que é pura sorte, magia, encanto, contradições... O vento trás, o tempo leva. Dane-se a lógica, o certo, o concreto, a formula, a regra! Você precisa de mim assim como eu necessito sua existência, e dizem que regras foram feitas para serem quebradas, dessa vez quebraremos a regra das regras.

Não seguirei aquilo que o mundo real impera sobre a minha cabeça, segurei o meu mapa, procurarei ajuda em meu dicionário, pedirei conselhos ao meu coração, e toda vez que eu olhar para o mar, vou recordar da tua pele, da tua luz... Será amor a minha paz.

domingo, 3 de abril de 2011

Miss abstinência !



Acorda, acorda, acorda... Será essa a frase que eu tenho que repetir todos os dias para o espelho? Esse reflexo borrado de maquiagem... De choro, de desgosto.

Mais um dia passa, assim como essa minha vida monótona, as pessoas na rua são as mesmas, os mendigos continuam me extorquindo, ele continua sorrindo da vida que leva. Como ele consegue? Ser sínica sempre foi o meu forte, a minha marca, será que ele aprendeu a ser mais eu do que ele.

Bobagens ou não, sou uma eterna duvida na cabeça dele, um dia sou sexo, outro dia sou amiga, tem dias que sou inimiga ou dias que sou oferecida. E ele é sempre o mesmo, aquele que me faz de camaleão por amor. Porque aquela boca tem que ser daquele jeito? Há tantas bocas, tantos homens, eu posso me abrir para vários.

Ele consegue ser algo que nem mesmo Freud poderia explicar um alguém bipolar, talvez apaixonado, talvez oco, ou talvez ele mesmo. Mais já passou o amor, o riso, a minha vida, talvez eu seja sadomasoquista ou masoquista ou o amo demais, adoro sentir a dor que ele me causa. Chorei, chorei até ficar com dó de mim, tomei um calmante, um existente, mais já passou.

Meu amor já passou.

Mais se der repente eu me deparo com quem eu menos esperava falando que é para eu cantar uma esperança, há alguém que me ama, olhe em sua volta, olhe para o espelho, olhe para mim, será que meu amor tem dois nomes? Será ele o meu amor, que seja bem vindo, só deixe-me me te amar, pois eu já amei uma vez e eu sei que não é só andar de mãos dadas.

Agora vou andar com as minhas pernas, vou à leveza desse outro que usa um paletó que sempre esbarra em meu vestido. Meu amor voltou.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Miss delírio !


Um, dois, três... Dez, doze. Quinze taças de champagne foram o necessário para fazer com que eu confundisse nomes e bocas.

A festa estava maravilhosa, tudo o que havia de mais refinado encontrava-se na mesma. Quando em meia taça de dezesseis vezes que eu afirmará ser a ultima, ele juntou-se a minha festa. Tudo parecia confuso, porque ele estava lá? Por qual motivo ele tinha de me prestigiar? Com os meus neurônios e a minha bexiga a mil, eu fiquei pensando no acaso.

Ele se aproximou, cumprimentou-me como o exímio cavalheiro que é, bailou comigo algumas valsas e resquícios de tangos argentinos, elogio-me da cabeça aos pés, afirmou que eu aparentava ter mudado, mais bonita, mais gostosa, muitos adjetivos. Entre pés para lá e pés para cá, decidimos subir e descer.

Fomos para o terceiro ou quarto andar do meu prédio, não me lembro ao certo minha visão era muito turva. Ele me beijava como antigamente, não com a sede de me ter em seu corpo, mais sim em seu coração, ele me apalpava como se estivesse reconhecendo cada pedacinho daquele mundo que era seu, ele me proporcionou um prazer surreal, não sei ao certo se o champagne ajudou, mais enfim, não há explicações.

Aqueles degraus. Sobe e desce (...)

Ele puxou-me para seus braços e eu senti aquele aroma Frances único, levou-me para olhar a lua, pois ela havia de contemplar tal beleza, porém o tempo estava nublado que nem a nossa relação um pouco de lua um pouco de chuva. Fomos ao jardim, chovia ou a lua que nos molhava com sua tamanha beleza, eu nunca me sentir tão molhada em toda minha vida e a chuva ou a lua apenas ajudavam a situação.

Sinto-me num daqueles filmes franceses, onde não há final, não há explicação, só há amor e ódio se interligando, sexo e pudor se digladiando e o sim e não sempre se impondo. O que eu sinto por ele, o que ele sente por mim?

De poucas lembranças, a que toma conta de meus pensamentos alcoolizados é a mensagem que eu deixei escrito em um guardanapo de cetim: “Te odeio eternamente”. Mais pelo o que me consta o calendário este não era o dia ideal para escrever tal coisa.

sábado, 26 de março de 2011

Miss indignada !


Houve um tempo que tudo girava em uma direção apenas no bom senso, na integridade e no respeito, mais isso foi há muito tempo respectivamente á cinco segundos antes de Deus criar Adão e Eva.

Logo então se tomou em direção de uma coisa apenas: ”BABAQUICES IDIOTAS “de um termo chamado amor. Isso mesmo, o amor, aquele mesmo que deixa as pessoas com algo que eu nunca tive em minha cabeça, merda. E sabe o que me deixa mais abismada e indignada e que tudo mais que termina com mada, nada e ada, é o “fato” de que eu sempre acabo sendo alvo de consolo ou intriga de pessoas do tipo.

Puta que pariu, o que eu tenho haver com a vida de pessoas que não se permitem viver por causa de outra pessoa sem vida, cujo quer tirar a minha vida também? Eu me questiono isso todos os dias de minha insana vida de desfiles e coisas fúteis, porque até eu que tenho maquiagem e tinta até topo de minha cabeça, consigo distinguir o que é o bom e o que é ruim para minha VIDA, e o amor ta listinha intitulada “ruim”, ou seja, não tente não pense não faça NADA, por que nada mudará essa decisão e não sou apenas eu que penso assim acredite. Diante disso escrevi um testículo para aquele que mais me indignava com o seu “amor”:

“As pessoas costumam ”incomodassem” de mais com a minha vida de Miss, mais meu bem, vai uma dica para você. EU to muito bem assim, eu sei que tu juravas que eu estava em tuas mãos, mais na verdade tu estavas apenas debaixo dos meus pés e não conseguia enxergar a situação, e agora vens fazer coisas que nem meu priminho de quatro anos NÃO faz, que é BIRRA, deixa de ser inútil querido, faça algo de produtivo em sua vida, eu sei que se importar com a minha vida é algo produtivo, pelo fato de que não há coisa mais interessante no momento nesse mundo tão absorto . Ok! Eu deixo você ficar falando mal de mim para quem você quiser, como eu já lhe disse mais de mil vezes, eu apenas me importo com aquilo que eu tenho no mínimo um pouco de apresso, e infelizmente ou felizmente eu não sinto por você, se você não entendeu o que eu quis esclarecer neste texto, me faça um favor vote em mim no próximo concurso e MORRA”

quarta-feira, 16 de março de 2011

Miss usada !


“Ele é o cara, o machão do pedaço, tem a mulher que quer não se preocupa com nada e nem com ninguém.” Dentre essas vinte e duas palavras, apenas uma define perfeitamente o meu insignificante pensamento sobre a pessoa dele: NINGUÉM. Isso mesmo meus caros leitores, vou contar-lhes o porquê desse adjectivo nada virtuoso ao que lhe emprego.
Na verdade ele já foi, ou tentou ser... Talvez, nas vezes em que ele me dava jóias ou vestidos da Dior para eu propositalmente sujar de champagne no final da festa, ou até quando me dava rosas vermelhas que em três dias muchavam pela minha falta de paciência com coisas sem importância, afinal de contas eu não faço questão de coisas do tipo, ou desse tipo de coisa.
Sabe o que ele fez ontem? O que ele costumava fazer todos os dias de sua inútil vida. Comer-me e reclamar. Na verdade nem reclamar relativamente, mais lamentar o acaso em que nós nos encontrávamos. Ele nunca teve apreso por mim, e acreditem é recíproco . Afinal de contas ele me servia apenas para uma coisa. Ele no mínimo pensa que estará por cima sempre (literalmente). SÓ QUE... Nem tudo era como ele pensava, até que ele era um grande “homem”.
Achei foi é graça quando ele veio me pergunta o nome daquele filme que ele não prestou muita atenção quando nós estávamos assistindo, porque talvez fosse complexo demais para o raciocínio apurado dele. Expliquei-lhe que era uma comedia, ou um filme de terror, porque no final os protagonistas se casavam (...) Ele acabou na minha cama, se exaltou logicamente, ele é um machão ora! Ele gozou apenas ele , colocou sua roupa de marca, disse que amanha tudo iria ficar bem novamente, beijou a minha testa, entrou em seu carro modelo dois mil e tantas e foi a rumo de sua casa provavelmente.
É! Miss-usada agora é? Nunca eu tinha tomando um banho tão demorado em toda minha vida, pois, eu nunca havia me sentido tão suja como naquela noite de garoa.
O “machão” saiu com uma “certeza” de meu apartamento (provavelmente), que conseguiu novamente comer aquela que proporcionava - le mais prazer. Porém, toda via, entretanto, ele apenas reforçou uma idéia que anos eu venho cultivando em minha cabeça, que ele é um ninguém.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Miss decide dar !


“Quando uma MISS decide dar? Tem a ver com hormônio, sim. Uns oito dias antes de menstruar. Tem a ver também com aquela frase certa que você falou naquele café nos Jardins. Algo sobre os russos, acho. Confesso que espremi as virilhas enquanto você falava. A sensação que me deu foi de que eu iria te comer como uma flor carnívora. Tem a ver ainda com você ter dito: “Hoje é por minha conta, eu convidei”. Ah, meu amigo, sei lá explicar. Você gosta de bunda, não gosta? A gente gosta que paguem. Por que uma coisa parece mais suja que outra? Sabe aquele dia em que você nem tentou me comer, mas só fez carinho no meu cabelo, enquanto eu olhava a carta de vinhos? Foi tão bonito. Mulher no fundo é só uma romântica sofrida. O mito da interesseira a gente inventou só pra parecer menos idiota.

Mas em nenhum desses dias eu dei pra você. Poderia dizer que era porque não estava depilada. Poderia dizer que é porque ainda não estava completamente certa de suas intenções. Ou das minhas. Poderia dizer que estava com o ex na cabeça. Com dor de cabeça. Tudo verdade e mentira.

Acontece assim: um dia, por alguma química da natureza, a gente acorda e pensa: “Vou dar pra aquele cara”. Caso você esteja em Tóquio, a gente dá um jeito. Aeroporto, Skype, espírito encarnado. É uma luz dentro da nossa cabeça que de repente pisca e fala “agora”. Pode acontecer dois segundos depois que você veio com papo furado pra cima de mim, ou dois anos. Pode ser no meio da rua, ou só se você me levar pra Itália. Não tem regra. É um despertar. Como o amor, que de repente chega, a vontade de dar de uma mulher, também surge. Do nada. Numa tarde ensolarada, numa manhã chuvosa. Ou no banheiro da sua prima. Ou na sua cama mesmo, depois daquela massa – que você comprou, mas disse que fez.

Só garotinhas dão porque o cara insistiu. Mulheres dão quando uma coisa maior, que não é o seu pau, grita dentro delas: “Agora pode”. Vai, minha filha, todas as mil mulheres que existem dentro de você estão a fim. Nenhuma está com dúvida. Na minha concepção, é melhor ir pra cama com uma mulher que está super afim de você, do que uma que você teve que criar mil planos mirabolantes para comer. E essas no geral, ainda provocam indigestão.

O gostosão acha que foi o vinho, a música, o seu apartamento todo mobiliado, sua sensibilidade para decifrar o mistério do filme francês que acabou sem final… Não, amigo, a gente já sai de casa sabendo. Todo esse teatro ajuda – mas não decide nada.”